A última obra teatral de Jô Soares, nova turnê de Criolo, Festival Fartura em BH e mais.
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Nos dias 19 e 20 de outubro, a Plataforma Fartura realiza o Festival Fartura Belo Horizonte especial de 10 anos, no Mirante Belvedere. Na edição em que comemora uma década, antecipando o Ano do Brasil na França (2025), traz o tema Minas-França com a presença de chefs franceses, como os estrelados David Mansaud e Damien Montecer. Participam também mineiros com influência da gastronomia francesa, além de nomes que representam os sabores tradicionais do estado. Entre eles: Silvana Watel (BH), Márcia Nunes (BH) e Rafael Pires (Tiradentes).
O cantor e compositor Criolo volta à capital mineira a bordo do seu mais recente show, “Ciclo”. O artista sobe ao palco do BeFly Hall no dia 1º de novembro, com abertura das portas prevista para às 20 horas. Acompanhado por Ed Trombone, DJ DanDan e Ricardo Rabelo, Criolo anseia por dividir, com o público, a potência de passar por todos os álbuns sem perder a raiz do hip hop. Ou seja, o rap segue como uma espinha dorsal de todas as forças presentes na carreira dele, com uma musicalidade também construída dentro de um ambiente de samba.
Gaslight - Uma Relação Tóxica é a última obra teatral de Jô Soares, baseada na famosa peça da Broadway de 1938, que também inspirou um filme em 1944. A trama gira em torno de um casal em crise, onde Jack desconfia da sanidade de sua esposa Bella, que, por sua vez, teme pela própria saúde mental. Com a ajuda de um inspetor bem-humorado, Bella busca entender os mistérios de sua suposta loucura. A montagem, que ficará em cartaz de 17 de outubro a 4 de novembro no Teatro I do CCBB BH, conta com um elenco formado por Erica Montanheiro, Giovani Tozi, Kiko Pissolato, Mila Ribeiro e Maria Joana, e destaca a produção cuidadosa de Jô, que marca seu retorno como diretor.
Quando pisou pela primeira vez no Brooklyn Museum, em Nova York, a belo-horizontina Lívia Mourão nem imaginava que, um dia, teria uma obra como parte de uma exposição coletiva. Com foco em artistas que viveram ou mantiveram um estúdio na região nos últimos cinco anos, a “Exposição de Artistas do Brooklyn” é constituída por trabalho de 200 artistas, em variados suportes. Ou seja, desenho, pintura, esculturas, vídeo, instalações e outros. Os expoentes, vale dizer, foram selecionados por um comitê liderado pelos artistas Jeffery Gibson, Vik Muniz, Fred Tomaselli e Mickalene Thomas. Formada pela Escola Guignard/UEMG, Lívia Mourão marca presença com a obra “Tropical Memory”, sobre a qual conversou com a reportagem do Culturadoria.
Début no espaço
Radicada em Nova York desde 2005, Lívia Mourão primeiramente voltou ao citado momento em que foi conhecer o Brooklyn Museum. “Me lembro muito claramente. Fui a uma exposição da Judy Chicago, e, ali, vi aquela que acredito ser a obra mais feminista dela – ou que melhor representa o feminismo no trabalho dela (referindo-se a “Dinner Party”). Uma ceia, na qual há três grandes mesas que se conectam, em um triângulo, e onde há pratos que, na minha opinião, são vaginas, mas cada um tem um elemento. E sob cada prato, o nome de uma mulher famosa da nossa cultura. Foi uma obra que me marcou muito, inclusive por ter reconhecido muitos nomes que me inspiraram como artista”, rememora.
Confessemos: de início, "Invejosa", série argentina que aportou recentemente no catálogo Netflix, soa, digamos assim, um tanto quanto anacrônica aos tempos atuais. Isso porque a protagonista, Victoria Mori (Griselda Siciliani), ou simplesmente Vicky, de pronto escancara seu inconformismo diante do fato de o ex-companheiro, com quem dividia um apartamento, se casar logo em seguida ao fim do relacionamento. Detalhe: foi Vicky quem colocou o ponto final na relação, diante da hesitação de Daniel (Martín Garabal) em se casar oficialmente com ela e ter filhos (na iminência dos 40 anos, a moça entende que não há tempo a perder).
O "invejosa", do título, deriva do fato de Vicky entrar em parafuso a cada vez que uma das amigas se casa ou parece estabelecer uma relação mais sólida com alguém. Com isso, seu círculo passa a ter cada vez mais receio das reações da moça e, assim, passa a evitar contar as coisas a ela.
O estranhamento inicial à série diz respeito a, em plenos anos 2020, uma produção ainda lançar mão de uma protagonista alinhada a valores hoje tão colocados em xeque. No entanto, no avançar dos capítulos percebe-se que, por meio de Vicky, a série escrita por Carolina Aguirre quer justamente discutir, por meio do humor, o quanto a instituição casamento é, hoje, tão questionável. Assim, a narrativa avança no sentido de mostrar a jornada de transformação dessa mulher - que, aliás, de careta não tem nada.
Três pontos a serem assinalados. Primeiramente, as sessões de terapia de Vicly são das melhores coisas de "Invejosa". Em segundo lugar, Matías, vizinho da protagonista e seu escudeiro fiel (ao menos inicialmente) é muito, muito fofo! Por último, vale criticar a caracterização da esposa brasileira de Daniel, que carrega consigo uma dose de estereótipos bem desnecessários.